O MÉTODO HIIT E SEUS BENEFÍCIOS PARA A QUALIDADE DE VIDA NO SÉCULO XXI

Isis Amaral Thums, Fabiana Ritter Antunes

Resumo


A medida que estudos apontam que a prática de exercícios físicos intensos vem prevenindo doenças relacionadas ao sistema cardiovascular e estendendo seus benefícios ao bem estar, consequentemente há uma melhora na qualidade de vida. Com isso, vem crescendo o número de adeptos à modalidade de HIIT (High Intensity Interval Training). O objetivo desta pesquisa, foi compreender sobre os benefícios do método inovador HIIT como auxiliar no emagrecimento e seu elemento motivador para a prática de exercícios físicos regulares. Foram considerados nas fases de estudos artigos científicos atuais mais relevantes sobre os efeitos e benefícios deste método para a elaboração de um questionário, aplicado com 33 alunas da Academia Kangoo Space. Considerando os aspectos que permearam os dados coletos deste estudo, através da percepção dos benefícios da saúde física geral e principalmente na avaliação da compreensão das alunas sob o ponto de vista motivacional para seguirem praticando a modalidade. Houve a superação do método HIIT e sua influência na prática regular e frequência no programa de exercícios. Compreendendo que a motivação para a prática de exercícios físicos regulares, foi devido à intensidade da prática, treinos diferenciados, e sensação de bem estar após as aulas. Além da percepção de promover saúde cardiovascular, emagrecimento, prevenção de doenças e qualidade de vida. Com isso o treinamento HIIT pode ser considerado um grande aliado para a população manter-se ativa praticando exercícios regulares, estimulando sua prática assídua, assim como estimulando os cuidados na alimentação, e seu aspecto afetivo relacionado ao estilo de treinamento escolhido.

Palavras-chave


Exercícios Físicos; Saúde; Motivação

Texto completo:

PDF

Referências


BALBINOTTI, M. A. A.; CAPOZZOLI, C. J. Motivação à prática regular de atividade física: um estudo exploratório com praticantes em academias de ginástica. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 22, n. 1, p. 63-80, 2008.

BRITO, A. M. M; CAMARGO, B. V. Representações sociais, crenças e comportamentos de saúde: um estudo comparativo entre homens e mulheres. Temas em psicologia, v. 19, n. 1, p. 283-303, 2011.

CANALI, E. S.; KRUEL, L., F., M. Respostas hormonais ao exercício. Revista Paulista de Educação Física, 2017.

CASTOLDI, C., R. Modelação das fibras musculares e efeitos na composição corporal de ratos submetidos a diferentes protocolos de treinamento físico. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Programa de PósGraduação, 2013.

FRANCISCHI, R. P.; PEREIRA, L. O.; LANCHA JUNIOR, A. H. Exercício, comportamento alimentar e obesidade: revisão dos efeitos sobre a composição corporal e parâmetros metabólicos. Revista Paulista de Educação Física, 2017.

GIBALA MJ, GILLEN JB, PERCIVAL ME. Physiological and health-related adaptations to low-volume interval training: influences of nutrition and sex. Sports Med. CrossRef, Medline, 2014.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª Edição, Editora Saraiva, 2010.

GOMES, A. C. Treinamento Desportivo: Estruturação e Periodização. 5ª Ed.Artmed Editora, 2009.

GOMES, V. et.al, Respostas Agudas e Adaptações Crônicas no Tecido Muscular ao Treinamento Intervalado de Alta Intensidade: Uma Abordagem Molecular. Arquivos em Movimento, 2017.

GUEDES D.P., GUEDES, J. Controle do peso corporal; composição corporal, atividade física e nutrição. Rio de Janeiro. Shape; 2003.

GUIMARÃES, V. F.; DE ALMEIDA, P. H. F.; MARESANA, R. F. Aspectos fisiológicos, afetivos e perceptuais de protocolos adaptados para um programa de HIIT com mulheres. RBPFEX-Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, v. 12, n. 75, p. 462-470, 2018.

LANCHA, L.O.P. ; LANCHA, A. H. JR. ; Manual de Coaching de Bem-Estar e saúde. Editora Manole Ltda. 1ªEdição, 2017.

MANUAL, D. S. A. F. M. A influência de um programa de atividade física de longa duração sobre a força muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas. Rev. Bras. Fisioter, v. 10, n.1, p. 127-132, 2006.

MATSUDO, S. M et al. Evolução do Perfil Neuromotor e capacidade functional de mulheres fisicamente ativas de acordo com a idade cronológica. Rev Bras Med Esporte, v. 9, n.6, p.365-76, 2003

RODRIGUES, M. D. ; BORIN, S. H.; DA SILVA, C. A. Relações metabólicas em ratos sob o treinamento anaeróbio em escada. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 2016.

ROY, MELYSSA et al. High-Intensity Interval Training in the Real World: Outcomes from a 12-Month Intervention in Overweight Adults. Medicine and science in sports and exercise, v. 50, n. 9, p. 1818-1826, 2018.

SANTOS, S. C.; KNIJNIK, J. D. Motivos de adesão à prática de atividade física na vida adulta intermediária. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 5, n. 1, 2009.

SILVEIRA, N. Efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em cardiopatas. Pedra Branca, 2017.

TAHARA, A. K.; SCHWARTZ, G. M.; SILVA, K. A. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 11, n. 4, p. 7-12, 2008.

WAZILEWSKI, J. C. Percepção da qualidade de vida e satisfação com a saúde em mulheres de meia idade. Caderno de Educação Física e Esporte, v. 6, n. 11, p. 29-30, 2004.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.