A FIGURA MASCULINA NAS ESCOLAS DE ENFERMAGEM BRASILEIRAS

Ney Daniel Batista

Resumo


Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre a inserção da figura masculina nas escolas de enfermagem brasileira, de modo a compreender os percalços e a importância do homem enfermeiro nessa área de atuação profissional. Foram encontrados 12 artigos, entre os anos 1999 a 2017, nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) que permite acesso das principais bases e banco de dados: LILACS (Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde) e BDENF (Base de Dados da Enfermagem), publicações apenas no idioma português, além de consultas a SciELO (Scientific Eletronic Library Online). Nisso utilizou-se como ferramenta complementar de dados o buscador Google acadêmico. Como resultado a literatura aponta que a primeira escola a aceitar homens foi a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, essa iniciou os primeiros passos para profissionalização da Enfermagem no Brasil em 1890, ensejando os atributos de força masculina como os primeiros requisitos de inserção. Assim sendo, somente no advento da Enfermagem moderna que se deu a partir de 1923 com a Reforma Universitária, é que o acesso foi ampliado dando um grande passo para que a enfermagem pudesse ser cursada por qualquer gênero. Conclui-se que a figura masculina passou por uma trajetória longa de aceitação profissional, pois a vinculação da Enfermagem com o gênero feminino, fez disso uma barreira de inserção nos cursos de enfermagem no Brasil.

Palavras-chave


Masculino; Gênero; Enfermagem

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