O USO SUSTENTÁVEL DA CASTANHA–DO–BRASIL

Crislaine Pereira do Amaral, Luzinete Belentani, Rodrigo Antonio de Oliveira

Resumo


A castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) é uma planta nativa da Amazônia, sendo a mais importante das espécies de exploração extrativista sustentáveis com um impacto menor para o meio ambiente. Esse trabalho tem como objetivo, realizar um levantamento prévio sobre em que situação se encontra a exploração de castanha – do – Brasil na Amazônia Legal, sendo, respectivamente, nos estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Amapá os maiores produtores do Brasil. Destaca – se também, seus valores econômicos, ambientais e fitoterápicos, em prol do mercado regido pela sociedade mundial, uma vez que a maior parte das amêndoas da castanha extraída do Brasil, é tipo exportação, além sensibilizar os alunos do ensino fundamental da rede publica do município de Juína/MT, para a prática da Educação Ambiental na escola, uma vez que, essa atividade é consorciada com a disciplina de Geografia e não como uma disciplina especifica da grade curricular. Enfim, a extração da castanha é uma alternativa que gera renda, estando diretamente ligada as culturas das comunidades indígenas: Rikbaktsa, Zoró e Arara, uma vez que a colheita do fruto pode elevar a renda dos moradores da região, ajudando a conservar a floresta, alinhando – se a um produto-chave da estratégia de conservação da biodiversidade.

Texto completo:

PDF

Referências


BECKER, Berta K. Síntese do Processo de Ocupação da Amazônia: Lições do passado e desafios do presente. In: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Causas e dinâmica do desmatamento na Amazônia. Brasília: MMA, 2001. p. 5-28.

Bompland. (Dissertação de Mestrado em Criptógamas). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1991.

BRAGA, Robério. O sabor do Amazonas. Secretário de Estado da Cultura do Governo do Estado do Amazonas.

CLEMENT, C.R. 2000. Biodiversidade Amazônica: exemplos e estratégias de utilização. 1. ed. Manaus: INPA, Programa de Desenvolvimento Empresarial e Tecnológico. p.119-131.

COSLOVSKY, S.V. Determinantes de sucesso na indústria da castanha como a Bolívia desenvolveu uma indústria competitiva enquanto o Brasil ficou para trás. Ebape, 2005. 21p.

COSTA, S. P. S. E. Microbiota fúngica e espécies produtores de aflatoxinas, ocratoxinas e citrinina em castanha-do-brasil, Bertholletia excelsa Humboldt e

FERNANDES, N.P. & ALENCAR, J. da C. 1993. Desenvolvimento de árvores nativas em ensaios de espécies. 4. Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.), dez anos após o plantio. Acta Amazônica 23 (2-3): 191-198.

FETROW, C.W.; AVILA, J.R. Manual de Medicina Alternativa para o profissional. Guanabara Koogan, 2000. Editora Premier, 2002.

HOMMA, A. K. O. Cemitério das Castanheiras. Ciência Hoje. São Paulo, v.34, nº202. Março, 2004.

MARGULIS, Sergio. Causas do Desmatamento da Amazônia Brasileira. Brasília: Banco Mundial, 2003.

MONTAGNINI, F. Jordan, C.F.; Matta Machado, R. 1997. Nutrient cycling and nutrient use efficiency in agroforestry systems. In: Ashton, M. & Montagnini, F. (Eds.) The silvicultural basis for agroforestry systems, Winrock/Oxford & IBH series in Agroforestry.

SILVA, F.A. 2002. Aplicação de microondas no processo de beneficiamento de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa). Campinas. Unicamp. Tese de Mestrado.

SOUZA, A. H. de. Castanha-do-pará: estudo botânico, químico e tecnológico. Rio de Janeiro, SAI, 1963. 69 p. (SAI estudos técnicos, 23).

TESKE, M.; TRENTINI, A M.M. Herbarium, Compêndio de Fitoterapia. 3º Edição Revisada, Curitiba.

TONINI, H. Castanheira-do-brasil: uma espécie chave na promoção do desenvolvimento com conservação . Boa Vista: EMBRAPA Roraima, 2007. 3 p.

YARED, J.A.G.; Kanashiro, M.; Viana, L.M.; Castro, T.C. de; Pantoja, J.R.de S. 1993. Comportamento silvicultural de castanheira (Bertholletia excelsa H. & K.), em diversos locais na Amazônia. In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO, 1 1993, Curitiba-PR. Anais. Sociedade Br


Apontamentos

  • Não há apontamentos.