ACEITAÇÃO DOS MEDICAMENTOS GENÉRICOS PELOS PACIENTES: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Aguinaldo Ferreira Coelho, Robson Borba de Freitas

Resumo


A política de medicamentos genéricos no Brasil, implementada pela Lei n.º 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, visa assegurar à população o direito, a promoção, a manutenção e a recuperação da saúde por meio do tratamento medicamentoso. Isso, indubitavelmente, tem fortalecido o setor produtivo nacional, gerado um aumento na produção de medicamentos na indústria brasileira e favorecido a população no que se refere ao acesso aos medicamentos essenciais com um custo bastante reduzido. Apesar disso, ainda existem dúvidas por parte da população sobre a eficácia dos genéricos, agravadas por fatores como a cultura, a divulgação a respeito deles, a baixa prescrição médica desses produtos, o comprometimento dos farmacêuticos na prestação de informações, o grau de conhecimento da população e a insegurança do paciente ao fazer a troca do medicamento ético pelo genérico. Esse artigo, portanto, apresenta uma revisão literária, com a definição dos elementos principais envolvidos na política pública brasileira sobre o medicamento genérico para a verificação da aceitação dessa intercambialidade por parte do paciente/cliente, tendo por base estudos de caso sobre o tema, doutrinas da área farmacêutica e legislações. Desse modo, encontrou-se que tem havido um aumento bastante considerável nessa aceitação, desde que bem respaldada em informações de órgãos e profissionais treinados, evidenciando a importância da atenção farmacêutica ao dispensar os medicamentos genéricos, principalmente à classe mais humilde da população.

Palavras-chave


Medicamento genérico; Medicamentos éticos; Intercambialidade; Equivalência farmacêutica; Aceitação dos medicamentos genéricos

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