ALZHEIMER, SEXUALIDADE E INSTITUCIONALIZAÇÃO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Tatiane Rocha Razeira, Maria Gabriela Valle Gottlieb

Resumo


O processo de envelhecimento produz transformações, mudanças e adaptações na vida das pessoas em diferentes aspectos. Esse estudo objetivou analisar a produção científica sobre a sexualidade de pessoas idosas portadoras de Alzheimer e institucionalizadas. Utilizou-se como método a revisão integrativa de artigos publicados nos últimos 10 anos, realizada na SCIELO, LILACS e PUBMED sendo utilizados os descritores (DECs): “sexuality”, “Alzheimer disease”, “institucionalization” e “sexuality”, “dementia”, “institucionalization”. Como resultados foram encontrados 6 artigos, dos quais 2 duplicados, restando 4 artigos, publicados entre 2014 e 2017. A necessidade da construção de conhecimentos acerca das temáticas na formação dos profissionais em saúde torna-se um aspecto contribuinte para uma postura cautelosa desses profissionais em relação à expressão da sexualidade das pessoas com Alzheimer e uma questão eticamente compassiva para quem cuida. Quando se deparam com uma situação de expressão da sexualidade por parte dos residentes, a reação mais comum é buscar o aconselhamento de outros profissionais. Visto que muitos entendem certas manifestações como inadequadas e não sabem como lidar com tais situações. As pessoas idosas residentes expressam sua sexualidade de várias formas, e possuem atitudes positivas em relação à sexualidade, enfatizam o caráter individual tanto do interesse quanto da expressão sexual. Observa-se que o desafio é formar profissionais que considerem a diversidade, e que compreendam e atendam as perspectivas e necessidades das pessoas idosas, para que essas possam manifestar sua sexualidade sem culpabilidade, com possibilidades e fluidez.


Palavras-chave


Sexualidade; Alzheimer; Institucionalização

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