UNIR A HUMANIDADE: DO USO CORRETO DOS DIREITOS DO HOMEM

Cesar Augusto Cavazzola Junior, Ivan Luiz Steffens, Daniel Agostini

Resumo


O presente artigo, buscando divulgar e disseminar a ideia de abertura interpretativa de Alan Supiot, professor do Collège de France, objetiva expor criticamente parte de sua obra Homo juridicus: Ensaio sobre a função antropológica do Direito, focado especialmente no capítulo 6, Unir a humanidade: do uso correto dos direitos do Homem, onde este autor francês, baseado na universalidade da idéia de estado-nação e dos direitos humanos na contemporaneidade, propugna uma abertura hermenêutica que, a um só tempo, evite fundamentalismos colonialistas, e enalteça a tradutibilidade intercultural daqueles direitos, através da emergência de fóruns participativos que de em voz aos mais vulneráveis, capazes de unir a humanidade pelos direitos humanos, desde que se afaste a noção “impessoal”, “abstrata” e “formal” até hoje aposta nas declarações e no discurso ocidental, de entidades abstratas que ninguém sabe de onde vieram e para onde vão, cujo éter volátil apenas serviu para justificar uma superexploração sobre os orientais.


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Referências


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