INTERAÇÃO, FAMÍLIA, ESCOLA E COMUNIDADE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: SOB O OLHAR DO FILME COMO ANJOS NA TERRA

Sandra Jung de Matos, Leidiane Reis

Resumo


Viver e conviver com as diferenças da sociedade contemporânea tem sido um desafio essencial da humanidade. Incluir, interagir, cooperar, valorizar, respeitar, são palavras que valorizam o processo chamado de inclusão social. A sociedade se transforma para interagir com sujeitos que por séculos estavam à margem da sociedade e que, com a organização e humanização da sociedade, aceitar as diferenças, sejam elas culturais, econômicas, religiosas, de gênero, física e/ou psicológica está sendo uma tarefa árdua com superação de paradigmas 
preconceituosos e mal intencionados. Viver em um sistema onde a individualidade perdura e que a inserção dos excluídos torna-se uma luta de classes, os direitos de cidadão são conseguidos através da cooperação e interação entre os que convivem em uma sociedade 
desigualitária. Este artigo trata da interação da família, escola e comunidade pela busca constante de igualdade de direitos para favorecer o desenvolvimento integral de crianças, jovens, adultos e idosos portadores de necessidades especiais que estão à margem da 
sociedade. Inclusão social faz parte da educação inclusiva. Não é possível realizar educação plena sem incluir as pessoas tidas na sociedade como “diferentes”. Somos todos iguais na individualidade e nas diferenças de cada um e a educação é um dos fatores primordiais para que a inclusão aconteça, segundo o educador Paulo Freire é por meio da educação que o homem torna-se cidadão e aprende a ler a realidade como participante transformador desta realidade.

Texto completo:

PDF

Referências


BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasí­lia, DF: Senado, 1988.

BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90. Brasí­lia, DF: Senado, 1990.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretária de Educação Inclusiva. Educação Inclusiva - A Fundamentação Filosófica. Brasí­lia, 2004.

CARDOSO, Roseni Silvado. Apoio pedagógico ao surdo incluí­do no ensino regular. In: Congresso Surdez e Escolaridade: Desafios e Reflexões, 2003, Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: INES, Divisão de Estudos e Pesquisas, 2003.

CONDE Kelly. Criando Condições àLiberdade. Disponí­vel em: http://criandocondicoesaliberdade.blogspot.com.br/2012/03/como-estrelas-na-terra.html. Acesso em 05/11/2012.

D'ANTINO, Maria Eloisa Famá. A Máscara e o Rosto da Instituição Especializada: marcas que o passado abriga e o presente esconde. São Paulo: Mennon, 1998.

DECLARAÇíO DE SALAMANCA. Necessidades Educativas Especiais – NEE In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso em: Qualidade – UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO 1994.

FELIPE, Tanya Amara. Escola inclusiva e os direitos linguí­sticos dos surdos. Revista Espaço. Rio de Janeiro: INES. nº 7, p. 41-46, janeiro-junho, 1997.

GLAT, Rosana. Uma famí­lia presente e participativa: o papel da famí­lia no desenvolvimento e inclusão social da pessoa com necessidades especiais. Anais do 9º Congresso Estadual das APAEs de Minas Gerais, disponí­vel em CDRom, Belo Horizonte/MG, 2004.

LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.

LENZI, Alpia Couto. A Integração das pessoas surdas. Revista Espaço. Rio de Janeiro: INES. nº 7, p. 22-25, janeiro-junho, 1997.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.